Morreu na noite deste sábado (29) o jornalista Fábio Campana, vítima da Covid-19. Fábio era o mais influente jornalista no setor político e cultural do Paraná; Ele não resistiu à complicações da Covid-19.
Fábio Campana nasceu em 1947 em Foz do Iguaçu e mudou-se para Curitiba em 1960. É autor de vários livros, como Restos Mortais (1978); No Campo do Inimigo (1981); Paraíso em Chamas (1994); O Guardador de Fantasmas (1996); Todo Sangue (2004) entre outros.
Além disso, ele era diretor da editora Travessa dos Editores, onde dirigiu as revistas Et Cetera e Ideias.
Como jornalista, Fábio Campana editou seu blog durante 15 anos, e teve passagens ainda por outros canais de comunicação. Atuou como colunista político na Gazeta do Povo e no O Estado do Paraná. Também passou pelos jornais Tribuna do Paraná, Gazeta do Paraná e Tribuna do Norte. Campana ainda foi a voz do comentário político nas rádios BandNews, Banda B e CBN.
Na política, Fábio Campana foi secretário de Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba e ainda três vezes secretário de Estado da Comunicação Social no Governo do Paraná.
Durante a ditadura militar, Fábio Campana foi presidente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e chegou a ser preso político em 1966 e em 1970 por se posicionar contra o governo.
Em 1975, casou-se com a psicóloga e professora Denise de Camargo, tendo com ela dois filhos e um neto.
COVID-19
Na última quarta-feira (26) o jornalista foi internado no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, e foi diagnosticado com Covid-19. Ele faleceu por volta das 19h30 deste sábado.