Justiça mantém aumento de salário do vice-prefeito e secretários de Londrina

Juiz nega ação popular que pedia suspensão do reajuste concedido no início da gestão de Tiago Amaral

Derick Fernandes
2 min de leitura
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Na imagem, Junior Santos Rosa (vice-prefeito) e o prefeito Tiago AmaralFoto: Divulgação
Resumo
  • Justiça indeferiu ação que questionava o aumento dos salários do vice-prefeito e dos secretários.
  • Ação foi movida pelo advogado Alberto Sebastião Vianna, que pedia a suspensão do reajuste até julgamento definitivo.
  • Antes do aumento, o vice-prefeito recebia R$ 9.130,33, e os secretários, R$ 14.414,14; agora ambos ganham R$ 21,9 mil.
  • Prefeitura justificou a medida citando valores pagos em Curitiba e Maringá, além da necessidade de manter o secretariado.
  • Procuradoria-Geral do Município argumentou que o aumento não fere a moralidade administrativa nem compromete o patrimônio público.

A Justiça negou a ação popular que tentava suspender o aumento salarial do vice-prefeito e dos secretários municipais de Londrina. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (19) pelo juiz Marcos José Vieira, da Vara da Fazenda Pública.

A ação havia sido protocolada pelo advogado Alberto Sebastião Vianna, que argumentava que os reajustes, concedidos no início da gestão de Tiago Amaral, deveriam ser suspensos até o julgamento da denúncia contra o aumento. O magistrado, no entanto, indeferiu a petição inicial de forma liminar.

Reajuste e justificativa da prefeitura

Antes do reajuste realizado no final de 2024, o vice-prefeito recebia R$ 9.130,33, e os secretários municipais, R$ 14.414,14. Com o aumento, os salários passaram a R$ 21,9 mil.

A prefeitura justificou a medida alegando que os vencimentos estavam defasados em comparação a cidades como Curitiba e Maringá. Na capital, por exemplo, o vice-prefeito recebe R$ 15.889,93, enquanto os secretários ganham R$ 23.434,51. Já em Maringá, tanto o vice quanto os secretários municipais recebem R$ 17.998,05.

A Procuradoria-Geral do Município (PGM) defendeu a legalidade do reajuste e argumentou que sua suspensão poderia levar à exoneração de membros do primeiro escalão. Além disso, sustentou que o aumento não compromete o patrimônio público nem fere a moralidade administrativa.

O que é uma ação popular?

A ação popular é um instrumento jurídico que permite a qualquer cidadão questionar atos que possam lesar o patrimônio público, a moralidade administrativa, o meio ambiente ou o patrimônio histórico e cultural.

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