A prefeitura de Londrina descartou a hipótese de a cidade se adiantar e comprar doses da vacina contra Covid-19. A informação foi dada pelo secretário de Saúde Felippe Machado nesta quinta-feira (10).
Segundo Machado, Londrina vai aguardar a distribuição por parte do Governo Federal, que prevê o início da vacinação em escala nacional apenas a partir de março de 2021. Apesar do Ministério da Saúde ter anunciado um Plano Nacional de Imunização (PNI), a organização deste plano ainda é incerta, pois faltam muitos detalhes – como a questão logística – para fazer as doses chegar a todas as cidades.
Felippe Machado disse que Londrina vai seguir o PNI.
A decisão da prefeitura vai na contramão de outras cidades do Paraná que anunciaram a que estão negociando a compra de doses. Curitiba, Maringá e Ponta Grossa firmaram convênio com o Governo de São Paulo para a aquisição da CoronaVac, vacina desenvolvida pela China e que está sendo produzida no Brasil pelo Instituto Butatan.
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Nesta quinta o Instituto iniciou a fabricação em larga escala. Cerca de 1 milhão de doses por dia serão produzidas.
ALINHADO AO GOVERNO
A postura também mostra o alinhamento da cidade ao Governo Federal e ao Governo do Paraná. Nesta semana, tanto Ratinho Junior, quanto Bolsonaro, falaram sobre o PNI. O governador declarou que o Paraná tem reservas financeiras para a compra da vacina, mas que vai aguardar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que vai certificar a vacina.
O governo não negocia com nenhum laboratório no momento, mas se disse disposto ao diálogo para o fornecimento das doses.
Já Bolsonaro, disse que o Governo Federal vai promover a distribuição da vacina de forma gratuita e não-obrigatória para todos os Brasileiros, seguindo o rito do Ministério da Saúde.