Entre os dias 15 e 19 de julho, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, tira uma licença não remunerada, concedida pelo presidente, Jair Bolsonaro, para tratar de assuntos particulares.
Durante o afastamento de Moro, o secretário executivo, Luiz Pontel, responderá interinamente pelo ministério.
O afastamento sem vencimentos ocorre nos termos da Lei 8112/90. De acordo com a assessoria do ministro, neste período Moro estará de férias. Por ter assumido o cargo em janeiro, foi usado o recurso da licença.
O ministro se afasta do cargo em um período conturbado, já que desde o mês passado é alvo de notícias publicadas pelo site The Intercept Brasil, que revelou conversas atribuídas a Moro, enquanto ainda era juiz, e a procuradores da Lava Jato.
Na semana após o vazamento das supostas conversas, Moro esteve no Senado, de forma voluntária, onde respondeu aos questionamentos dos parlamentares. Segundo ele, não há nada o que esconder, e desafiou o site a apresentar todas as conversas, para que possam ver se realmente havia algo irregular e analisar se não há adulteração.