Nesta sexta-feira (03) uma bomba surgiu na mídia, após a Revista Marie Claire, trazer uma reportagem com duas mulheres acusando o ex-BBB, Felipe Prior, de estupro, e uma outra mulher que afirmou ter sofrido abuso sexual pelo mesmo.
A assessoria de imprensa de Felipe se recusou em comentar as denuncias feitas na reportagem, que inclusive traz documentos que comprovam a acusação das mulheres. Segundo a matéria da revista, o primeiro caso aconteceu em 2014, durante jogos universitários das faculdades de arquitetura e urbanismo de São Paulo (InterFAU). A mulher pediu carona a Prior, e por esta bêbada, o arquiteta acabou forçando uma relação sexual com ela, que depois foi ao hospital, por ter tido uma laceração em seu lábio vaginal.
“Tudo para mim se resume a uma grande agonia no peito. Simplesmente coloquei a violência que sofri debaixo do tapete por seis anos. Achei que não lidando com ela, sumiria em mim. Atrasei dois anos da minha faculdade por causa do estupro. Tranquei todas as matérias do curso porque vê-lo todos dias era torturante. Ele é um cara impulsivo, agressivo. O que mostrou no BBB não chega perto do que é na vida real”, disse a jovem, identificada como Themis (nome fictício), à Marie Claire.
Em 2016 Felipe tentou fazer uma nova tentativa de estupro, porém, a garota conseguiu escapar. A segunda mulher que sofreu estupro pelo ex-BBB, relatou que foi em 2018. A advogada do caso esclareceu como foi a investigação, “Esse trabalho começou no final de janeiro, a partir da conversa com a primeira vítima. Conforme tivemos informações sobre a existência de outras, percebemos que, para que os fatos fossem relatados com a devida profundidade e complexidade, teríamos que fazer uma investigação defensiva abrangente. E assim chegamos à segunda e à terceira vítimas e às demais testemunhas. Tivemos inclusive notícia de pelo menos uma outra, que acabou preferindo não depor”, disse ela à revista.