Foi presa em Ponta Grossa na tarde desta quinta-feira (05) a mulher identificada como Lúcia de Fátima Dutra Weisz, de 61 anos, foragida há 22 anos pela morte do marido, o empresário Gavril Weisz, em Campinas (SP) em 1995.
A mulher foi presa em operação conjunta da Polícia Civil do Paraná com a Delegacia de Polícia de Investigações sobre Extorsão Mediante Sequestro de Campinas (DEAS), da Polícia Civil paulista. Lúcia ganhou o apelido de “Viúva Negra” após o crime, repercutido nacionalmente.
O CRIME
Em 12 de março de 1995, a mulher, então com 39 anos, encomendou o assassinato do diretor de banco Gavril Weisz, com 41 anos na época. Para o crime, Lúcia contou com a ajuda de sua emprega doméstica, Valdelaine Pereira.
Lúcia chegou a ser presa na Cadeia Pública de Sumaré (SP), mas foi resgatada em 20 de dezembro daquele ano, e é procurada desde então. Em abril de 2010 Lúcia foi condenada a 14 anos de prisão por homicídio qualificado.
O caso amplamente repercutido na época rendeu a Lúcia a alcunha de “Viúva Negra”. A mulher chegou a aparecer na lista de procurados pela Interpol, e figura hoje como uma das mulheres que permaneceu mais tempo foragida no Brasil.