Uma pintura que faz referência ao século 17 está gerando controvérsia por apresentar um nativo americano segurando o que parece ser um celular. Muitas pessoas estão questionando se essa poderia ser uma evidência de viagem no tempo. O nativo americano aparece claramente segurando um objeto que lembra o formato de um smartphone moderno.
A pintura foi criada em 1937 e é chamada “Mr. Pynchon and the Settling of Springfield”. A obra retrata uma cena do século XVII. O homem em primeiro plano é retratado com um enfeite de penas na cabeça, vestindo uma tanga branca e segurando um misterioso aparelho na mão direita. Ele olha fixamente para o objeto.
Segundo os historiadores, não faz sentido pensar em evidência de viagem no tempo ou de smartphones usados no século XVII. Em uma entrevista, a Dra. Margaret Bruchac, da Universidade da Pensilvânia, disse que a imagem realmente tem uma semelhança bastante estranha, tanto no formato como no jeito que está sendo segurado. Ela também destacou a atenção com a qual o nativo americano olha para o objeto.
No entanto, a Dra. Bruchac acrescentou que, em vez de ser um smartphone real, é mais provável que o objeto retratado tenha sido uma lâmina de ferro e disse que essa obra segue um gênero artístico romantizado, que dificulta uma interpretação precisa.
Embora existam aqueles que acreditam que o dispositivo seja um smartphone e que algumas pessoas tiveram a capacidade de viajar no tempo, o historiador Daniel Crown argumenta que o objeto em questão, que se assemelha a um smartphone, é de fato um espelho, amplamente utilizado após a sua introdução no século XVII. Também existe a teoria de que o objeto seja uma Bíblia ou outro tipo de texto religioso.
O historiador também disse que o artista responsável pela pintura, provavelmente, tentou retratar a chegada da modernidade aos americanos. Nesse contexto, o índio nativo poderia estar deslumbrado com as novidades introduzidas à comunidade naquele período.