Em reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) nesta quarta-feira (29), foi feito um convite formal para a Finlândia e Suécia integrar a sua aliança militar. A Turquia decidiu aceitar os países bálticos a integrarem na aliança. O líder turco em primeira instância foi contra a adesão dos países, mas acabou chegando a um acordo para a entrada de tais.
Finlândia e Suécia permaneceram neutros em inúmeras guerras na era moderna, agora romperam sua neutralidade para tomar lado, motivados pela invasão da Ucrânia pela Rússia.
“Hoje, decidimos convidar a Finlândia e a Suécia para se tornarem membros da Otan, e concordamos em assinar o Protocolo de Acesso“, anunciou o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, em comunicado após a primeira reunião do grupo em Madrid, na Espanha.

Com a entrada dos países escandinavos, a OTAN tem um aliado com fronteiras muito próximas da Rússia. Só a Finlândia tem uma fronteira com mais de 1,3 milhões de quilômetros de extensão ao território Russo. A mesma proximidade pode acabar sendo perigosa, pois isso acabou se tornando um dos motivos do ataque Russo a Ucrânia, sua proximidade iria servir como ponto estratégico para observação.
Um dos motivos de esses países não terem integrado a aliança da OTAN, foi a resposta negativa da Turquia, dona de um dos maiores exércitos da aliança. O presidente Turco Tayip Erdogan, acusa os escandinavos de dar asilo a cidadãos turcos, considerados terroristas por Ancara, ambos os países negam a acusação.
A Rússia já comunicou a ambos os líderes que em caso de adesão a aliança, seriam vítimas de retaliação, assim como a Ucrânia. Ambos os países ignoraram as ameaças e em maio, entregaram o pedido para entrarem.
De contrapartida, outro país acaba gerando suspeita para os aliados da OTAN, a China é vista como um “desafio”, principalmente pela boa relação que mantém com a Rússia. Países que dividem uma grande fronteira mantiveram suas relações econômicas ativas, mesmo com as sanções impostas. Até o momento desta nota a China não declarou aliança a Rússia.
Está nova “guerra fria”, acaba criando suspense para países do ocidente e do oriente.
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