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PF faz operação contra abuso sexual e pornografia infantil

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A Operação Lobos II está cumprindo 104 mandados de busca e apreensão de oito de prisão preventiva

A Polícia Federal (PF) iniciou, nesta sexta-feira (3), a Operação Lobos II, que tem como objetivo prender suspeitos de abuso sexual contra crianças e adolescentes e desarticular grupos responsáveis por produzir, armazenar e difundir pornografia infantil. Estão sendo cumpridos 104 mandados de busca e apreensão e oito mandados de prisão preventiva, em 20 Estados, entre eles, o Paraná, e no Distrito Federal.

A ação também visa localizar e resgatar crianças que se encontram em situação de extrema violência. No Distrito Federal, 25 pessoas foram presas, sendo 18 em flagrante, e três menores foram resgatados.

Os Estados alvo da operação são: Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catariana, São Paulo e Tocantins.

HISTÓRICO DA OPERAÇÃO

Desde 2016, a Polícia Federal, juntamente com forças polícias de outros países, investigava uma rede que usava a dark web – parte da deep web, área da Internet que não pode ser acessada por meio de buscadores comuns – para difundir materiais de abuso sexual infantil.

Essa primeira parte da Operação, que não foi divulgada, culminou na prisão de um dos principais difusores de pornografia infantil do mundo. O homem, que não teve o nome revelado, foi preso em São Paulo, em 2019. Segundo a PF, ele era dono dos cinco maiores sites mundiais sobre o tema, tendo mais de 200 mil membros cada. O conteúdo era composto por imagens e vídeos de violência e abuso sexual contra crianças de até cinco anos. Com a prisão, todos os sites foram tirados do ar.

O homem também comandava um rede de criminosos responsáveis por produzir e difundir fotos, imagens e comentários a respeito do abuso sexual contra crianças e adolescentes, além de alimentarem a demanda pelo material. O grupo atuava por meio de divisão de tarefas, tendo arregimentadores, administradores, moderadores, provedores de suporte de hospedagem, produtores de material, disseminadores de imagens e outros.

Agora, a Operação Lobos II investiga os crimes de produção, armazenamento, difusão e venda de pornografia infantil e estupro de vulnerável, além de outros que possam surgir durante as investigações.

Estagiária sob supervisão

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