Em coletiva, diretoria do Flamengo reclama da arbitragem e pode acionar CBF

Bruno Spindel e Marcos Braz foram os únicos integrantes do rubro-negro na coletiva após a derrota por 1 a 0 para o Palmeiras.

Yan Fernandes
Por Yan Fernandes Deixe um comentário 4 min de leitura
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Foto: Fred Gomes

Na noite desta quarta-feira (7), após derrota fora de casa para o Palmeiras por 1 a 0, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, o vice-presidente de Futebol do Flamengo Marcos Braz e o dirigente Bruno Spindel foram os dois rubro-negros a marcarem presença na coletiva de imprensa pós-jogo.

Durante a coletiva, Spindel reclamou bastante da falta de critério do árbitro Anderson Daronco, no qual deveria ter ido ao monitor do VAR para revisar dois pênaltis não marcados a favor do Mengão. Um no primeiro tempo, em jogada de Gerson, que levou um pisão do zagueiro Vitor Reis, e no segundo tempo, onde o zagueiro alviverde Murilo levou o braço a bola.

Decepção com os critérios da arbitragem, questão dos pênaltis. Uma mão dentro da área com braço aberto. Todos os zagueiros colocam o braço para trás do corpo para não aumentar o espaço corporal. A gente entende que o VAR deveria chamar e marcar o penal. Para o fim do jogo, uma disparidade muito grande de critérios nas faltas, nas cargas por trás. Tem uma falta no Pedro numa carga por trás, um número enorme de faltas em disputas dos nossos zagueiros e laterais próximos da nossa área. Lances parecidos e que tiveram critérios muito diferentes.” – declarou Bruno Spindel.

O árbitro não tem nada a ver com isso, mas beneficia muito o estilo do Palmeiras, de jogar bolas na área. Cargas nas costas do Pedro não eram faltas, e perto da nossa área eram marcadas faltas. A falta de critério não é só uma manifestação do Flamengo. Não só eu estou dizendo. Roger treinador já falou, outros diretores executivos também. A gente segue sem entender instruções que foram passadas no início do ano. Por exemplo, comportamento do banco. O banco do Palmeiras teve que chegar ao limite para ser expulso pelo VAR.” – completou.

Marcos Braz endossou as falas de seu companheiro e ainda ficou “assustado” com a equipe do VAR não ter chamado o árbitro de campo para a revisão dos lances.

Em relação a hoje, é assustador o pênalti com a facilidade que se manda continuar o jogo. Um lance muito tranquilo de ser ver em relação às imagens. De repente o juiz de campo poderia ter dificuldade pelo posicionamento, mas pelas câmeras de TV e do VAR seria a coisa mais fácil do mundo. Graças a Deus estamos classificando em cima de vitórias e classificações. Se o Flamengo tivesse eliminado, eu não viria reclamar, iríamos fazer o processo interno. Não sei onde vai parar a arbitragem. Me assusta é o VAR, não é nem o juiz. O juiz pode estar encoberto e não ver. Depois, nas imagens, seria a coisa mais fácil do mundo.” – disse o vice-presidente de futebol do clube.

Ele ainda citou o lance da partida de ida no Maracanã, no qual o Raphael Veiga acaba pisando muito forte em Erick Pulgar.

Em relação à CBF, hoje recebemos a resposta em relação ao lance do Pulgar. E a CBF disse no relatório que a falta com foi pouca intensidade, mais ou menos isso que estou falando. E que a intensidade utilizada na falta não justificaria o vermelho. As fotos apareceram. Não sei se faltou intensidade, faltou pouco para quebrar.” – concluiu Braz.

O técnico Tite não concedeu coletiva após o jogo.

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