Na tarde desta quarta-feira (24), o presidente afastado da Câmara de Londrina, Mário Takahashi (PV), esteve no Centro de Reintegração Social de Londrina (Creslon) para receber a tornozeleira eletrônica.
Acusado de participar de um esquema de corrupção na realização de Estudos de Impacto de Vizinhança (EIV) e acompanhamento do projeto na Câmara, Takahashi negou as irregularidades apontadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Em coletiva, ele afirmou ainda não ter tido acesso ao processo. “Viemos aqui cumprir uma ordem judicial para colocar o monitoramento eletrônico”, disse. “Já nos habilitamos do processo, mas não tivemos acesso à íntegra.”
O vereador afastado garantiu que não sabia de nenhuma investigação em curso. “[As acusações] Pegaram todos nós de surpresa, especialmente a mim. Agora temos que analisar o que está no processo e que fundamentou estas questões”, informou. Takahashi explicou que “projetos de zoneamento são atribuições constitucionais dos parlamentares. Todo vereador tem a prerrogativa de fazê-los, bem como o executivo. Eu não vejo ilegalidade nesse momento”. Ele afirmou não saber ainda quais projetos levantaram suspeita.
“Estou tranquilo em relação a qualquer acusação“, garantiu. “Todos os processos são transparentes, éticos e estão abertos para análise e investigação. Tenho que verificar o que foi feito e de que forma meu nome consta nisso.” O vereador informou que os investigadores levaram seu telefone celular e a CPU de seu computador. “Eles tiveram acesso à minha casa e não acharam nada irregular, nada vinculado ao que está sendo investigado.”