Funcionários da UEL ficam sem salário e podem deflagrar greve

Redação
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24Horas Fundo

O governo do estado não depositou o salário dos funcionários da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no norte do Paraná, o que deveria ter sido feito nesta quarta-feira (31).

As categorias se reunirão nesta quinta (1º) para decidir se a greve será ou não deflagrada. O encontro, que será realizado na própria instituição, terá duas chamadas: uma às 9h30 e outra às 10 horas. A maioria simples irá determinar o futuro das aulas na universidade, cujo ano letivo de 2017 ainda não acabou.

Nilson Magagnin Filho, vice-presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região (Sindiprol/Aduel), informou que servidores de outras instituições estaduais também não foram pagos. Segundo ele, “o governo não depositou os salários da UEL, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UFPG) e Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). As outras três universidades do Paraná receberam. Teremos a assembleia e os professores vão analisar esta situação e deliberar sobre o indicativo de greve”.

A reitora da UEL, Berenice Jordão, informou, na semana passada, que a universidade havia enviado os documentos para a folha de pagamento, mas explicou que isso não significa aderir ao Meta-4. Magagnin Filho relatou que “a reitoria fez o envio dando condições para que o pagamento fosse feito. A desculpa para este envio, inclusive passando por cima do conselho, era de que o pagamento teria que ser processado e que os professores receberiam. Sabemos, então, que isso não ocorreu, tornando inócuo. Apesar disso, o governo poderia ter pago, já que não tem uma justifica plausível”.

Para o vice-presidente do Sindiprol/Aduel, os funcionários foram colocados em uma situação na qual não gostariam de estar. “Vamos sentir o grau de indignação dos professores, que vai refletir na possibilidade de greve. Eles vão analisar com todo o cuidado. Estão sendo forçados a tomar uma decisão, que provavelmente será em favor da greve, por esse não pagamento”, disse.

UEM

O reitor da Universidade Estadual de Maringá, Mauro Baesso, afirmou esta semana que a instituição não vai ceder à pressão do estado e não vai aderir ao Meta-4 por acreditar que o sistema fere a autonomia universitária.

GOVERNO

Na quarta-feira (31), o governo do Paraná garantiu, através de notícia publicada na Agência Estadual de Notícias, que está fazendo um “esforço concentrado” para para concluir as análises dos documentos enviados nos últimos dias pela UEM e pela UEL.

“A determinação do governo é para que o esforço prossiga durante a noite desta quarta-feira, para que os valores sejam liberados no menor prazo possível para as contas dos servidores destas instituições”, diz a matéria.

(Com informações da Paiquerê)

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