A disparada nas infecções pela covid-19 continuam preocupando – mais do que isso – trouxeram pânico às autoridades de saúde de todo o Paraná. Em Londrina não é diferente, e a cidade enfrenta indícios do que pode ser uma nova onda de contágio, impulsionada pela variante ômicron, que já se espalha pelo país.
As aglomerações nas festas de fim de ano definem a situação: nos próximos dias é esperado um aumento ainda mais de casos da doença por causa desse período.
Só em Londrina, nas últimas 24 horas, foram 279 novos casos diagnosticados – o maior número do ano até o momento. No total de casos ativos, a cidade saltou de 20 novos casos e 180 em acompanhamento em 31 de dezembro para 675 casos ativos nesta quinta (06).
Apesar do aumento excepcional das infecções, a cidade segue pelo novo dia consecutivo sem registrar mortes devido a doença. A boa notícia é que a maior parte da população está vacinada, e por causa disso não desenvolve casos graves da covid-19.
Em número de internados, seis pacientes seguem na UTI enquanto sete estão nas enfermarias. Outros 662 estão em isolamento domiciliar.

POSTOS LOTADOS
Os dados que mostram o avanço da covid se refletem também nos postos de saúde. Para dar conta da demanda, a Secretaria de Saúde reativou hoje a tenda na frente da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Sabará para fazer a triagem dos pacientes.
Além disso, a UBS da Vila Casoni, na região central, passou a ser exclusiva para atendimento de síndromes gripais e sintomas da covid-19. No primeiro dia do esquema, a UBS registrou mais de 100 atendimentos, e a fila de espera dobrou a esquina das ruas Vereador Leminski e Carajás, onde fica localizado o posto.