O Ministério Público do Paraná (MP-PR) pediu a prorrogação do uso da tornozeleira eletrônica pelo vereador de Londrina afastado, Rony Alves, por mais três meses.
Rony Alves é réu na Operação ZR-3, que investiga um suposto esquema de cobrança de propina para aprovação de mudanças no zoneamento urbano em Londrina. Desde janeiro do ano passado, Rony está afastado do cargo. Em dezembro de 2018, foi preso e passou o Natal e Ano Novo na cadeia, pois segundo o MP, o vereador teria coagido uma testemunha do caso. Solto em janeiro, Rony passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica.
No pedido de prorrogação do monitoramento, o MP-PR ressalta a importância da tornozeleira, já que livre, ele pode voltar a cometer irregularidades e ameças. Novos depoimentos estão marcados para agosto. Para a promotoria, a continuidade da vigilância em Rony garante a ordem pública e o andamento do processo criminal.
A defesa tem 48 horas para se manifestar.