Prejuízos com incêndio na Grande Londrina pode chegar a R$ 10 milhões

Derick Fernandes
Por Derick Fernandes Deixe um comentário 3 min de leitura
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Foto: Colaboração / WhatsApp

No dia seguinte ao maior incêndio já registrado na história da Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) os prejuízos ainda estão sendo calculados. A empresa atualizou a contagem dos veículos destruídos, que agora somam 56 ônibus.

Os veículos tiveram perda total e não tinham seguro. A Grande Londrina explicou que as empresas de transporte em todo o país não contam com seguro, devido os custos elevados inviabilizar a operação da frota.

Com isso, considerando o valor de cada ônibus de em média R$ 200 mil, o prejuízo financeiro que pode superar os R$ 10 milhões terá que ser suprido pela própria empresa, que ainda estuda as medidas que irá adotar. O valor oficial ainda não foi divulgado, porque nesse momento ainda se verificam quais veículos queimaram.

A TCGL já vinha enfrentando problemas financeiros, agravados com a pandemia de Covid-19 e a perda de passageiros para os aplicativos.

O incêndio da segunda-feira só aprofunda a crise na empresa, que emprega mais de 1 mil trabalhadores na cidade e é pioneira no serviço de transporte coletivo em Londrina.

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Mais de 50 ônibus foram queimados no incêndio – Foto: Divulgação

Neste ano e no ano passado, a TCGL enfrentou paralisações e atrasou o pagamento de funcionários justamente por causa dessa crise, e vem lutando para se reestruturar. O futuro agora é incerto, mas a companhia no entanto, garante concentrar esforços para continuar atendendo os usuários diariamente.

PERÍCIA PARTICULAR

A Grande Londrina também informou que contratou uma perícia particular para ajudar a esclarecer as causas do incêndio, que pode ter sido criminoso. Vídeos também são analisados pela polícia, para identificar possíveis detalhes suspeitos.

Uma gravação em especial chamou a atenção. Quando o fogo se alastrava pelo pátio da empresa, um homem gravou as imagens com tom irônico e manifestando alegria. As imagens estão em poder da polícia civil, que está apurando o caso.

Também não é descartada a hipótese de alguém ter lançado um coquetel molotov através do muro, ou até mesmo ter sido uma ação comandada por facção criminosa.

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Jornalista
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Derick Fernandes é jornalista profissional (MTB 10968/PR) e editor-chefe do Portal i24.
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