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Vivendo de perto o drama da Guerra entre Rússia e Ucrânia, Vitinho, ex-Athletico faz apelo ao Governo Brasileiro

Redação
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3 min de leitura
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Foto Destaque: Divulgação/Athletico-PR

A Guerra entre Rússia e Ucrânia atingiu também o mundo do futebol, jogadores brasileiros estão desesperados no Leste Europeu. Dentre eles, o atacante Vitinho, ex-Athletico, que atualmente está no Dínamo de Kiev, clube que defende desde o ano passado. Em entrevista ao Globo Esporte, o jogador contou detalhes do drama que foi vivido na última quinta (24).

De madrugada, ouvimos estrondos e demos de cara com a guerra. Pegamos as coisas rápido de casa, nos juntamos em um hotel e agora estamos em um bunker por segurança de um possível ataque. Estão passando helicópteros, aviões pela cidade. Estamos todos com medo e apreensivos de uma invasão em Kiev.

Na manhã de quinta, sirenes de emergência deram inícios junto aos ataques na capital da Ucrânia. O jogador saiu de seu apartamento, junto com sua esposa e o filho de dois anos para um hotel, junto de outros atletas e familiares brasileiros.

O atacante também relatou que o clube informou ao elenco que “não ia acontecer nada”, nos últimos dias, depois que o clima entre Rússia e Ucrânia se agravou. Além disso, Vitinho comentou que o Dínamo tentava acalmá-los e que “daria tempo de sair” caso o perigo fosse mais eminente. No Shaktar Donetsk o discurso também era o mesmo.

A gente tinha que acreditar neles (clube). Estamos todos desesperados
Contudo, o Governo brasileiro, por intermediação do Itamaraty emitiu uma nota sobre a crise e não entrou em detalhes sobre como ajudará os brasileiros que moram na Ucrânia. Sobretudo, o atacante pede ajuda urgente para o Brasil.
Não sabemos o que fazer e estamos esperando respostas do governo, do clube. O momento é muito difícil e de sofrimento. Pedimos apelo para o governo, porque é o único que pode nos ajudar.
Abaixo confira a nota emitida:
“O Governo brasileiro acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia. O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil. Como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica, em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sobretudo os princípios da não intervenção, da soberania e integridade territorial dos Estados e da solução pacífica das controvérsias.”
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