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Aeroporto de Cascavel pode ser o próximo a ser privatizado no Paraná

Derick Fernandes
3 min de leitura
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O Aeroporto de Cascavel, no oeste do Paraná, está nos planos de concessões do Governo Federal. Atualmente o terminal é administrado pela prefeitura da cidade, no entanto, conforme o prefeito Leonaldo Paranhos (PSC), atualmente está sendo discutido um convênio para que a administração passe para a Infraero, que pelo período de um ano finalizaria as obras necessárias ao aeroporto, e em seguida estruture os planos de investimento e concessão.

A previsão da prefeitura é que até o segundo semestre de 2022 uma empresa privada já esteja administrando o terminal.

Caso concretizada a concessão, o Aeroporto de Cascavel seria o quinto do Paraná cedido à iniciativa privada depois dos aeroportos de São José dos Pinhais (Afonso Pena), Curitiba (bacacheri), Foz do Iguaçu e Londrina.

O aeroporto é uma das maiores reinvindicações dos empresários de Cascavel. Há décadas a cidade espera a construção de um terminal decente para operar pousos e decolagens para a capital e para outros destinos importantes, como São Paulo e Brasília. Em 2017, Cascavel iniciou um plano de investimento no aeroporto, onde já foram aplicados mais de R$ 42 milhões em melhorias entre recursos federais, estaduais e do município.

Uma dessas novas obras é o novo terminal de passageiros, que tem 6 mil metros quadrados, além de duas pontes de acesso às aeronaves. Os investimentos também contemplaram uma nova avenida de acesso ao aeroporto, iluminação e novo pátio de aeronaves. As obras foram entregues em outubro de 2020 por Paranhos.

O prefeito explica que o que falta atualmente para conclusão do projeto é o nivelamento lateral da pista, que o município está concluindo com recursos próprios. A expectativa do prefeito é que a Infraero planeje a construção de um terminal de cargas, por meio do convênio.

Atualmente duas empresas aéreas (Azul e Gol) operam no Aeroporto de Cascavel, com rotas para Campinas, Curitiba e Guarulhos. A previsão é que a Latam passe a operar no terminal ainda no segundo semestre. Antes da pandemia, o aeroporto teve movimentação de 330 mil passageiros no ano. Com a perda de fluxo, as receitas do terminal sofreram impacto de 60%. A projeção é que após a pandemia, o número chegue a 1 milhão de pessoas entre embarques e desembarques em 2022.

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