Nesta terça-feira (13) completa-se cinco dias de greve no transporte coletivo de Londrina. Os motoristas e cobradores das duas empresas que operam o serviço (TCGL e Londrisul) cruzaram os braços na sexta-feira (09) por falta de pagamento de salários. O problema continua indefinido, e enquanto as empresas fazem pressão na prefeitura para conseguir subsídio, os trabalhadores seguem com as atividades suspensas até que os valores sejam depositados. A expectativa é que isso se regularize hoje.
Ontem (12) pela manhã, os trabalhadores fizeram um protesto em frente à prefeitura, cobrando um posicionamento. Mais tarde, o protesto foi visto por uma ala dos motoristas como “manipulação” por parte do sindicato que representa a categoria. Isso teria rachado a greve, e alguns trabalhadores afirmaram que voltariam ao posto, mesmo sem recebimento. Mas até o momento, nenhum ônibus está circulando na cidade.
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A única exceção são os ônibus metropolitanos da TIL, que atendem além de Londrina as cidades de Ibiporã e Cambé, na Região Metropolitana. Ainda na sexta, motoristas dessa empresa chegaram a parar, mas a companhia afirmou que regularizaria o pagamento na segunda – e foi realmente o que aconteceu. A empresa já havia adiantado 45% do salário na sexta, restando os 55% que foram quitados.
Por outro lado, enquanto as empresas em atraso buscam uma solução, a prefeitura argumenta que não tem responsabilidade sobre o pagamento dos salários, uma vez que o serviço é uma concessão privada e cabe à empresa a resolução do impasse. Fontes ouvidas pelo 24Horas afirmaram que não há possibilidade de pagamento do subsídio pedido pelas empresas, e que essa ideia é descartada pela CMTU, que fiscaliza o contrato.
Enquanto o problema não é resolvido, a cidade continua sem transporte coletivo, e os trabalhadores já começam a ser prejudicados pela paralisação.