LONDRINA – Diariamente, milhares de pessoas se aglomeram em pontos de ônibus precários na Avenida Leste-Oeste, para tomar a condução em direção às cidades da Região Metropolitana de Londrina. Até algum tempo atrás, os pontos eram suficientes para comportar o número de passageiros, mas a realidade mudou.
Com mais de 560 mil habitantes, se não 600 mil (estimativa que será apontada no censo 2020), Londrina ainda não conta com um terminal metropolitano de passageiros, uma obra antiga, mas muito necessária para melhorar, em muito, a qualidade do transporte para as cidades da região.
Enquanto isso não acontece, os velhos pontos, instalados ha mais de 10 anos, apresentam riscos para quem depende de ônibus para ir para a RML. Alguns, inclusive, estão tão precários que ameaçam a cair.
Em dias de chuva, a situação é ainda pior: os abrigos são inúteis, e em nada protege os passageiros das chuvas acompanhada de vento, que são normais no Norte Paranaense. A necessidade do terminal se torna ainda mais evidente nessas circunstâncias, uma vez que Londrina, como cidade sede da região, concentra um grande número de trabalhadores que vão e vem das cidades metropolitanas diariamente.
A obra, uma responsabilidade do Governo do Estado, segue sendo protelada e jogada de um lado para o outro. Uma solução óbvia, seria desapropriar os galpões do outro lado da Leste-Oeste, e ali projetar um novo Terminal Urbano, deixando o antigo Terminal Central, construído em 1989 quando Londrina ainda tinha 380 mil habitantes, para o transporte metropolitano.