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Prefeitos descartam lockdown em Londrina e região

Derick Fernandes
3 min de leitura
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Reunião de prefeitos na Amepar em Fevereiro - Foto: Arquivo

Os prefeitos de Londrina e das cidades da Região Metropolitana (RML) se reuniram nesta terça-feira (16) para discutir se eles vão – ou não – decretar medidas mais restritivas nas cidades nos próximos dias. Na prática, os prefeitos discutem um possível lockdown mais amplo, inclusive com a proibição da circulação de pessoas e veículos sem necessidade ou justificativa.

O texto que pode ser adotado em ampla escala por todas as cidades já está pronto e estabelece lockdown geral de quarta (17) até o próximo domingo (21) – esse decreto seria adotado a exemplo do que fez a cidade de Bela Vista do Paraíso, também na RML, com o fechamento de supermercados para atendimento presencial, bem como farmácias, que poderão atender somente por meio de delivery.

A reunião se encerrou no início da noite ainda sem uma definição concreta.

Os prefeitos aguardavam o decreto do Governo do Estado para a avaliar quais passos tomariam – no entanto, o governo divulgou a prorrogação do decreto anterior por volta das 19h e jogou a responsabilidade de um novo lockdown justamente para os municípios. O anúncio frustrou os prefeitos, que acreditavam que as medidas que seriam informadas incluiriam o lockdown estadual, para conter a Covid-19 com eficácia.

Eles voltam a se reunir amanhã para avaliar o decreto do governador, mas afastaram a possibilidade do lockdown após o anúncio. Porém não estão totalmente descartadas novas medidas.

Uma fonte da prefeitura de Londrina informou que há uma possibilidade muito remota do decreto ser adotado. “Não adianta Londrina fechar, se ela atende mais de 100 cidades e todas as outras não seguirem o decreto. Então é uma medida que precisava ser regional”, avaliou.

Por outro lado, a incerteza atrapalha os planos dos empresários do comércio que não sabem ao certo se as coisas continuam abertas ou vão fechar por não serem essenciais. Para a Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL) um novo lockdown terminaria de prejudicar o comércio – como se fosse uma pá de cal em muitos empresários, que não resistiriam por mais tempo com as portas fechadas.

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