Uma reunião convocada por empresários ligados ao setor portuário debate nesta quinta-feira (1º) a proposta de concessão do canal de acesso aos Portos de Paranaguá e Antonina.
A medida prática estabeleceria algo inédito: um ‘pedágio’ em alto mar. Hoje já existe uma cobrança, mas como taxa de uso que é paga pelos armadores para fins de manutenção dos acessos e infraestruturas aquaviárias.

Com a proposta, uma empresa vencedora ficaria responsável pela cobrança da taxa, e consequentemente a aplicação dos recursos em obras, como a dragagem do canal da galheta, por exemplo, uma demanda dos portos paranaenses.
Mas para ser atrativa, a concessão também deve representar lucro para a empresa, o que por sua vez pode encarecer as operações logísticas e tornar os portos do Paraná menos atrativos em relação a outros terminais do país.
Em Santos, por exemplo, por mais que haja uma tentativa do ministro Márcio França de abordar o tema, existe resistência por parte dos operadores portuários em aceitá-la, já que há essa ideia de aumento nos custos para que um navio atraque no cais.
Caso efetivada a proposta, o Paraná vai funcionar como plano piloto em âmbito nacional, e muito embora Paranaguá seja hoje a segunda melhor receita Inframar do país, e apresente superávit na cobrança, pode acabar amargando prejuízos com o aumento do custo operacional.
A reunião acontece às 09h na sede da Portos do Paraná.
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