Carros de luxo e dinheiro apreendidos após megaoperação em Londrina

PF cumpriu mandados em mansões na Zona Sul, apreendeu carros de luxo e dinheiro em espécie.

Derick Fernandes
3 min de leitura
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A Polícia Federal (PF) apreendeu carros de luxo e dinheiro em casas de alto padrão nas regiões Sul e Oeste de Londrina durante a Operação Modo Avião, que busca desarticular uma organização criminosa suspeita de contrabando e descaminho.

Mais cedo, os policiais acompanhados de fiscais da Receita Federal cumpriram mandados em 13 lojas no Camelódromo de Londrina, na Rua Sergipe. Também foram cumpridos outras ordens judiciais em uma loja de celulares na Avenida Jamil Scaff e em outra na Gleba Palhano, e ainda em um estabelecimento situado em um shopping center da Zona Norte da cidade.

De acordo com o delegado Vinícius Faria, da PF, o grupo investigado movimentou quase R$ 2 bilhões nos últimos dois anos com importação irregular de produtos eletrônicos. A organização sonegou impostos na ordem de R$ 428 milhões – valor que foi bloqueado.

Na Gleba Palhano, a Polícia Federal visitou apartamentos e condomínios com casas de luxo que pertencem aos suspeitos de envolvimento no esquema milionário. A investigação apurou que eles ostentavam mansões e carros esportivos e de alto padrão.

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Camaro foi apreendido em condomínio de luxo na zona sul de Londrina – Foto: Divulgação / PF

Em uma das casas alvo da operação, foi apreendido um Chevrolet Camaro. Em outra, na zona oeste, a PF confiscou um Jaguar avaliado em mais de R$ 300 mil e um Jeep. A polícia ainda apreendeu grandes quantidades em dinheiro em espécie, além de documentos e o celular dos investigados, que passarão por perícia.

Segundo a Receita Federal, os imóveis e os veículos apreendidos eram fruto da sonegação de impostos, e não constavam nas declarações de Imposto de Renda dos investigados. “Era como se uma pessoa declarasse sem mil de renda, e movimentasse R$ 1 milhão por ano” mencionou o delegado Reinaldo Cézar, da Receita.

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Mais cedo, agentes da PF e RF foram ao Camelódromo – Foto: Divulgação / PF

A PF também já sabe que a base da quadrilha era em Londrina, já que a maioria dos mandados foram cumpridos na cidade. No entanto, também houve outros mandados cumpridos em Cascavel, Foz do Iguaçu, e ainda nos estados de São Paulo e no Ceará.

O nome dos investigados não foi revelado pela Polícia Federal, e nem se há o envolvimento de políticos e empresários conhecidos no esquema.

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