O Tribunal do Júri de Sarandi, na Região Metropolitana de Maringá, proferiu sua decisão nesta quarta-feira (9) no caso que envolve a morte do adolescente Jadson José de Oliveira, de 17 anos, ocorrida em 2016. O ex-policial Marco Aurélio Onishi foi condenado a 12 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de homicídio simples, ocultação de cadáver e posse ilegal de arma de fogo.
O julgamento, que se estendeu por dois dias, e trouxe à tona detalhes do trágico episódio que chocou a comunidade local.
A sentença determina que Onishi cumpra sua pena em regime fechado, embora atualmente permaneça em liberdade enquanto aguarda a tramitação dos recursos.
A defesa do ex-policial anunciou que pretende recorrer da decisão, alegando que esta vai de encontro às evidências apresentadas no processo.
No desenrolar do caso, outro ex-policial, Jonatan Vinícius Goulart, também enfrentou o Tribunal do Júri, porém, foi absolvido das acusações de ocultação de cadáver. O processo trouxe à tona detalhes do trágico evento que mudou para sempre a vida de uma família e reacendeu debates sobre a conduta das forças de segurança.
Conforme a versão do Ministério Público do Paraná (MP-PR), o jovem Jadson José de Oliveira teria sido abordado pelos ex-PMs e morto com dois tiros na cabeça. O crime deixou a mãe de Jadson, Edna da Silva, em luto e angústia. Inicialmente desaparecido, o corpo do adolescente foi encontrado uma semana após seu sumiço, na zona rural da cidade, levantando questionamentos e exigindo ação das autoridades.
O julgamento trouxe à tona a complexidade do caso, as contradições nas versões apresentadas pelos réus e um panorama das investigações.
Receba notícias do 24H News no seu Telegram e saiba tudo em primeira mão! Inscreva-se em nosso canal: clique aqui!