O homem identificado como Givanildo Rodrigues Maria, de 33 anos, confessou à polícia ter assassinado a enteada Kameron Odila Gouveia Osolins, de 11 anos, asfixiada durante um estupro em Guaraqueçaba, no litoral do Paraná.
Ele prestou depoimento na Delegacia de Paranaguá, onde contou que asfixiou a menina durante o abuso sexual, e que em determinado momento percebeu que ela estava morta. Na ocasião, ele também relatou ao delegado como desovou o corpo da criança.
“Eu sufoquei ela para ter relação com ela [Kameron]“, disse o criminoso.
A confissão foi neste sábado (29). A partir da declaração, o delegado Nilson Diniz, chefe da Subdivisão Policial de Paranaguá, pediu ao Poder Judiciário a prisão preventiva de Givanildo. O pedido foi acatado e durante a tarde a Justiça determinou a detenção.

O homem chegou a ser preso em flagrante por homicídio e ocultação de cadáver, e depois acabou sendo solto pela Justiça, que entendeu não ter indícios o suficiente para sustentar a prisão do suspeito.
“Ainda que o crime tenha sido praticado com violência, não existem elementos concretos que sinalizem para a periculosidade do suspeito, e nem sinais concretos de que o suspeito possa vir a destruir provas ou se evadir do distrito da culpa“, disse o juiz na decisão.
Na sexta, quando a soltura de Givanildo foi cumprida, a Justiça também negou um pedido do Ministério Público (MP-PR) para transformar a prisão do suspeito em preventiva.

Corpo encontrado
O corpo de Kameron foi encontrado na quinta-feira (27) depois dela ser dada como desaparecida pelo Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride).
Segundo o delegado Nilson Diniz, o homem procurou a Polícia Militar (PM) neste sábado e em seguida foi encaminhado à Polícia Civil.
Conforme a família de Kameron, o enterro da menina aconteceu neste sábado (28) em Curitiba.
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