Em um desfecho que gerou repercussão, os policiais militares acusados de envolvimento na “Noite Sangrenta”, ocorrida em 30 de janeiro de 2016, foram absolvidos pelo júri popular nesta terça-feira (13).
O caso, que chocou a cidade de Londrina, resultou na morte de nove pessoas e deixou outras feridas em diversos pontos da região. A sequência de crimes aconteceu depois do assassinato do policial Cristiano Luiz Botino, com 33 anos na época.
Os réus, Jefferson José de Oliveira e Leandro da Silva Crepaldi, enfrentaram um longo julgamento que durou cerca de 12 horas. Eles eram acusados de tripla tentativa de homicídio, em um episódio que ficou conhecido como “noite sangrenta“.
No entanto, após os depoimentos das partes envolvidas, incluindo testemunhas e advogados de defesa e acusação, o júri popular decidiu pela inocência dos policiais.
Durante as investigações, o Ministério Público havia apresentado denúncias contra os acusados, alegando que eles estavam em uma moto e teriam disparado contra três rapazes que se encontravam na rua, resultando em ferimentos graves. Contudo, os réus afirmaram em seus depoimentos que não estavam trabalhando no momento do crime e não utilizavam farda.
A absolvição dos policiais foi recebida com comemoração por parentes e amigos dos réus, que estavam presentes do lado de fora do Fórum durante o julgamento. O advogado de defesa dos PMs afirmou que a decisão do júri foi justa e que a inocência de seus clientes foi comprovada.
Apesar da absolvição no caso relacionado à “noite sangrenta”, Jefferson José de Oliveira ainda enfrentará outro julgamento neste ano, por seu envolvimento em um confronto anterior. Seu advogado ressalta que a atual absolvição pode influenciar positivamente no próximo processo.
Cabe ressaltar que, embora tenham sido absolvidos nesta etapa do julgamento, ainda existe a possibilidade de recurso por parte da acusação, que pode buscar contestar a decisão do júri popular.
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