A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou a morte um bebê de seis meses de idade, por coqueluche em Lonrina. A Sesa investiga ainda uma segunda morte pela doença: um bebê de três meses, de Irati. O Estado não registrava morte por coqueluche desde 2019, quando foi confirmado um caso em Ponta Grossa.
Segundo dados registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), de 2013 a 2023 foram confirmados 2.402 casos de coqueluche no Paraná. O Ministério da Saúde já foi informado sobre a morte do bebê.
Uma das formas de proteção contra a coqueluche é a vacinação durante a gestação, pois ajuda a proteger o bebê por meio da transferência de anticorpos que acontece durante a gravidez.
A dose da vacina dTpa (versão acelular da vacina contra difteria, tétano e coqueluche) deve ser aplicada, preferencialmente, a partir da 20ª semana de cada gravidez, podendo ser aplicada até 45 dias após o nascimento do bebê (puerpério).
A imunização contra a doença nas crianças ocorre por meio da vacina pentavalente (que previne contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B) e DTP (contra difteria, tétano e coqueluche).
A primeira deve ser aplicada em três doses, aos dois, quatro e seis meses de vida, já DTP deve ser administrada como reforço aos 15 meses e aos quatro anos.
Força-tarefa para aumentar coberturas vacinais.