Nenhum ônibus da Grande Londrina conseguiu deixar a garagem para cumprir seu itinerário. Às 5h30 da manhã, sindicalistas e outros trabalhadores bloquearam os portões da empresa na Vila Recreio e impediram a saída dos coletivos. 200 mil pessoas são afetadas pela paralisação.
Quem mora nas regiões Norte, Leste e Oeste de Londrina, que são operadas pela TCGL, são os mais prejudicados. Os pontos de ônibus lotaram, mas nenhum coletivo circulou. Apenas a Londrisul, que atende a região Sul da cidade está operando normalmente.
A greve tem início um dia antes da abertura da Expo Londrina e pode afetar, inclusive, o desempenho econômico do evento que é grande gerador de renda nesta época do ano.
Essa paralisação foi motivada pela recusa da empresa TCGL em aderir ao acordo coletivo que garante reajuste salarial aos funcionários. O acordo, no entanto, já foi assinado e está sendo cumprido pela Londrisul. A TCGL alega que não tem segurança financeira para aceitar a proposta de reajustar 4%.

TERMINAIS DESERTOS
Nos terminais das regiões atendidas pela TCGL a cena é atípica. O Vivi Xavier, por exemplo, estava deserto por volta das 7h – horário em que geralmente o movimento é maior devido ao horário de pico.
A greve também provocou congestionamentos em vários pontos da cidade. Um desses pontos é a Avenida Rio Branco, sentido Norte-Centro, que apresentou lentidão nas proximidades do cruzamento com a Leste-Oeste.
O Terminal Central também está deserto. Por volta das 8h passageiros aguardavam linhas operadas pela Londrisul, mas na parte debaixo (onde param os ônibus para a Zona Norte) a confusão era grande. Os passageiros que fariam o transbordo para a TCGL ficaram confusos com a paralisação que já era esperada, mas durante todo o tempo foi incerta para os usuários.

ACORDO
Os sindicalistas e funcionários da Grande Londrina tentam um acordo com a empresa para liberar 30% da frota.