O exame de DNA feito no bebê da adolescente de 15 anos, que morreu vítima de H1N1 no dia 26 de abril no HU (Hospital Universitário) de Cascavel, comprovou que o pai da criança é o padrasto da menina, o que caracteriza o crime de estupro de vulnerável.
O estupro só foi descoberto quando a adolescente começou a se sentir mal e apresentar os sintomas de H1N1. Ela foi levada às pressas de Diamante do Sul, onde morava com a família, para a cidade vizinha de Guaraniaçu e ao receber atendimento médico a gravidez foi revelada. Isso aconteceu dois dias antes da morte da garota, que por conta do quadro grave, foi transferida para o HU onde morreu.
Assim que soube, a mãe procurou a polícia em Guaraniaçu e o crime passou a ser investigado. Não há informações sobre como o estupro aconteceu e nem se o crime foi praticado uma ou mais vezes, já que a adolescente morreu antes mesmo de ser ouvida pela polícia. Também não há indícios se o investigado tenha abusado dos irmãos da vítima (um de 8 e outro de 3 anos) que moravam com a mãe e o suspeito na fazenda onde o padrasto trabalhava. O acusado já havia sido preso provisoriamente, mas foi solto.
Foragido
Com o inquérito já concluído e o resultado do exame de DNA, a prisão preventiva foi pedida pela justiça, mas ele se encontra foragido. Diligências foram realizadas nos últimos dias na fazenda em que ele trabalhava e em outras propriedades da região, mas até o momento o homem não foi encontrado. Informações e denúncias anônimas sobre o paradeiro do suspeito podem ser repassadas pelos telefones 190 e 197 ou pelo telefone da Delegacia de Polícia Civil de Guaraniaçu (45) 3232-1312.
Informações de O Paraná