Fernando Araújo, conhecido como skatista cego, é atleta do Paraskate, uma modalide do skate para pessoas com deficiência, o caso do Nando é uma deficiência visual de nascença, tendo apenas 20 % da visão em um olho. Nando conheceu o skate jogando o jogo “Tony Hawk“, inspirado no skatista americano Tony Hawk.
Vida no esporte
Profissionalmente no esporte desde 2017, Nando era um dos competidores do STU nesse final de semana, em entrevista exclusiva, ele falou na importância do skate na sua vida, e recomendou o esporte para outras pessoas que também sofrem com deficiência.
Ao falar como o skate mudou sua vida, o skatista fala sobre superação e de desconfianças de pessoas que não acreditavam em sua carreira.
Fugir da realidade das outras pessoas que falaram que eu não ia conseguir, que não ia dar certo. Então está aqui hoje, correndo uma competição de skate, vivendo do skate é uma emoção para mim.
Questionado sobre como o esporte poderia crescer, Nando revela projeto onde ensina as pessoas a andar de skate.
Eu e meu instrutor fazemos um trabalho de aula de skate para deficiente visual, estamos criando um método de utilização da bengala no skate.
Por fim, o skatista carioca convida os deficientes visuais a praticar a modalidade do skate
A dica que eu dou para melhorar é que os deficientes visuais venham praticar o skate, é um esporte como qualquer outro, é radical e perigoso, mas qualquer esporte é perigoso, o Judô é perigoso, o futebol é perigoso, o atletismo é perigo, sair na rua é perigoso.
Nando avançou para as finais e ficou em 9° lugar, com 27,70 pontos, o vencedor da STU São Paulo foi Tony Alves com 66,97 pontos.
Você pode ver a entrevista completa no final da matéria, ou nas redes sociais do portal I24.