Isaquias Queiroz conquista medalha de prata e se torna o segundo maior medalhista olímpico do Brasil

Canoísta garantiu a medalha de prata na final do C1 1000m, se consolidando como o segundo maior medalhista olímpico do Brasil, com um total de cinco medalhas

Vinícius Nazza
Por Vinícius Nazza Deixe um comentário 5 min de leitura
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(Foto: Foto: Alexandre Loureiro/COB)

Nesta sexta-feira (9), o canoísta brasileiro Isaquias Queiroz protagonizou uma prova memorável na final do C1 1000m nas Olimpíadas de Paris 2024. Com uma arrancada espetacular nos últimos 250 metros, Isaquias garantiu a medalha de prata, se consolidando como o segundo maior medalhista olímpico da história do Brasil. O ouro ficou com Martin Fuksa, da República Tcheca, enquanto o bronze foi conquistado por Serghei Tarnovschi, da Moldávia.

A prova começou de forma intensa, com Isaquias ficando em terceiro lugar logo na largada. Porém, ao passar pela marca dos 500 metros, o brasileiro caiu para a quinta posição, aumentando a tensão para os torcedores. Nos metros finais, Isaquias mostrou sua força e determinação, ultrapassando três adversários e finalizando com o tempo de 3min44s33, apenas 1.17 segundos atrás do vencedor Fuksa, que cravou 3min43s16 e quebrou o recorde olímpico.

Com essa conquista, Isaquias Queiroz alcançou seu quinto pódio olímpico, igualando-se aos icônicos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, que também somam cinco medalhas cada um. A trajetória de Isaquias inclui um ouro, três pratas e um bronze, uma coleção que reflete sua habilidade e dedicação ao esporte.

Isaquias Queiroz ao final da prova
Foto: Alexandre Loureiro/COB

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Na entrevista concedida logo após a prova, Isaquias expressou sua alegria e alívio pela conquista:

É uma sensação de alívio, muita felicidade. Não foi um ano fácil para mim. Essa medalha, para mim, é como se eu tivesse sido campeão olímpico. É um peso que tiro das minhas costas. Muita gente não acreditou em mim, pelos meus resultados neste ano. Eu estava bem atrás. Lembrei que o Sebastian (filho) pediu o ouro. O ouro não deu, mas fico feliz de subir no pódio e entregar essa medalha para ele, que faz aniversário em agosto, e para toda a minha família. Chegar aqui e ser prata, ser porta-bandeira do Brasil, representar minha Bahia, meu Brasil, obrigado por todo mundo que acreditou em mim. Eu saí de uma modalidade pequena, e hoje o Brasil inteiro sabe do tamanho da canoagem.

O brasileiro já havia garantido vaga na decisão ao terminar em segundo lugar na semifinal, com o tempo de 3min44s80, um indicativo do desafio que enfrentaria na final. Na semifinal, Isaquias ficou atrás apenas do alemão Sebastian Brendel, que completou a prova em 3min44s78.

A presença da família em Paris foi um fator motivacional adicional para Isaquias. Sua esposa, Laina Guimarães, e os filhos, Sebastian e Luigi, estiveram nas arquibancadas, apoiando desde o início das competições. O abraço da família após a semifinal deu a Isaquias a energia extra necessária para enfrentar os últimos momentos da prova final e garantir a prata.

Isaquias Queiroz se destacou mais uma vez no cenário olímpico, mantendo a tradição de sempre sair das Olimpíadas com uma medalha. Apesar de não ter conquistado o bicampeonato, Isaquias mostrou por que é um dos maiores canoístas da história, com uma recuperação impressionante na reta final.

A vitória de Martin Fuksa, da República Tcheca, com um tempo recorde de 3min43s16, impediu que Isaquias repetisse o feito de Tóquio 2020, mas a medalha de prata alcançada é um testemunho da resiliência e habilidade do brasileiro. Com a medalha, Isaquias se torna um dos maiores atletas olímpicos do Brasil, agora com cinco medalhas em sua coleção, e continua sendo uma inspiração para o esporte brasileiro.

Os resultados do pódio da final foram:

  • Martin Fuksa (República Tcheca) – 3min43s16 🥇
  • Isaquias Queiroz (Brasil) – 3min44s33 🥈
  • Serghei Tarnovschi (Moldávia) – 3min44s68 🥉

Isaquias Queiroz continua sendo um dos maiores nomes do esporte brasileiro. A líder do ranking de medalhistas olímpicos brasileiros é a ginasta Rebeca Andrade, com seis medalhas, quatro das quais conquistadas em Paris 2024.

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Olá! Sou Vinícius Nazza, natural de São Paulo e tenho 20 anos de idade. Estou cursando Jornalismo, uma área pela qual sou extremamente apaixonado. Embora atualmente trabalhe com concursos públicos, dedico parte do meu tempo a trabalhos voluntários em rádios e portais de internet, onde exerço funções na área de jornalismo esportivo. Com uma modesta experiência como comentarista e repórter, estou sempre buscando aprender e crescer dentro do jornalismo esportivo. Acredito no poder da comunicação e na importância de transmitir informações precisas e envolventes para o público.
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