Três deputados federais debateram, na manhã desta sexta-feira (07), a proposta de emenda constitucional (PEC) que trata sobre a reforma da Previdência. O debate aconteceu no auditório da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL). A proposta foi encaminhada pelo Governo Federal ao Congresso em fevereiro, e está em fase de análise na Comissão Especial.
O parecer do relator Samuel Moreira (PSDB-SP) será entregue nos próximos dias. Alterações nas regras de acesso à aposentadoria são apontadas como prioritárias pela equipe do ministro Paulo Guedes.
Foram convidados os quatro deputados federais eleitos pela região de Londrina, mas apenas três foram ao debate: Filipe Barros (PSL), Luísa Canziani (PTB) e Diego Garcia (Podemos). O deputado Boca Aberta (PROS) enviou um ofício justificando a ausência; No documento, o deputado informa que não conseguiu trocar a passagem para chegar em Londrina a tempo de participar do evento.
A deputada Luísa Canziani destacou a importância da reforma como principal pauta da área do país e do parlamento. “Gastamos mais com a previdência do que com a saúde, educação, infraestrutura e segurança juntos”, disse a deputada, que também sustentou que alguns pontos do projeto precisam de alteração. Em tese, Luísa se posicionou favorável à reforma, mas destacou que ainda não sabe qual é o teor da proposta que será votada pela Câmara.
Já o deputado Filipe Barros, que integra a base parlamentar do presidente Bolsonaro, classifica que a reforma da Previdência vai “garantir que as crianças e jovens de hoje tenham o direito de se aposentar com dignidade”. Ele pontuou também que a aprovação do projeto abre espaço para novos investimentos no país, principalmente em áreas prioritárias. “Possível que o texto enviado pelo presidente Bolsonaro seja alterado, mas o importante é não desfigurar a nova previdência”, concluiu.
Por sua vez, o deputado federal Diego Garcia também classificou a reforma como “totalmente necessária”. Na avaliação dele, a aprovação da proposta auxiliará o Brasil a retomar o crescimento e reduzir as desigualdades. “O sistema atual é insustentável e não garante o futuro das próximas gerações”, destacou.
Garcia também pontuou que há a necessidade da alteração de alguns pontos no texto do Executivo, mas que isso vem sendo discutido em Brasília com muita cautela para garantir que a proposta seja aprovada.